Com o calor, clima seco e sem chuvas, incêndios florestais devastaram áreas na Suécia, na Noruega e na Finlândia e por último na Grécia, onde mais de cincoenta pessoas morreram.
A forte onda de calor que atingiu a Europa nesta semana chegou também a áreas próximas do Círculo Polar Ártico — linha imaginária no extremo norte do planeta, normalmente coberta de gelo. Na última quarta-feira (18), as temperaturas ultrapassaram inéditos 30°C em regiões onde costuma fazer frio o ano inteiro.
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Onda de calor próxima ao Ártico fez temperaturas ultrapassarem inéditos 30°C
Fontes: https://g1.globo.com/ – https://www.dw.com/
Na Lapônia, região no extremo-norte da Finlândia, os termômetros registraram 33,4°C, uma das temperaturas mais altas já registradas da história em uma região comumente coberta de gelo o ano inteiro.
Por causa do calor, autoridades dos países nórdicos têm precisado dar conta de incêndios florestais em áreas acima do Círculo Polar Ártico. A pior situação é na Suécia, onde havia ao menos 50 focos de incêndio na última sexta-feira. Não há registro de morte ou de feridos, mas, segundo a agência Associated Press, grandes evacuações ocorreram. Além disso, milhares de pessoas receberam a recomendação de ficar em casa com janelas fechadas para evitar respirar fumaça.
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— Anna-Leena Kosunen (@rouvakosuska) 19 de julho de 2018
A Suécia recebeu assistência de Itália, França, Portugal, Espanha e Noruega, com equipes e aeronaves equipadas para combater as chamas dos inúmeros incêndios. O clima vai continuar quente no extremo-norte da Europa nos próximos dias, com temperaturas cerca de 10°C acima da média geralmente registrada nesta época do ano.
Veja a temperatura máxima prevista para algumas das cidades mais próximas do Polo Norte no mundo, segundo órgãos locais de meteorologia:
- Rovaniemi (Finlândia): 29°C (quarta-feira, 25/7);
- Murmansk (Rússia): 29°C (quarta-feira, 25/7);
- Lulea (Suécia): 28°C (sábado, 28/7).
Para comparação, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não prevê que as máximas na cidade de São Paulo cheguem a esse patamar durante esta semana.
Incêndios florestais saem de controle na Grécia e deixam dezenas de mortos
Sobe para 50 o número de mortos devido ao fogo em várias regiões do país. Ao menos outras 150 pessoas ficam feridas, e centenas são obrigadas a deixar suas casas. Autoridades decretam estado de emergência. Os incêndios florestais que se alastram pela Grécia já deixaram ao menos 50 mortos e 156 feridos, ao menos 11 deles em estado crítico, comunicou a Defesa Civil grega nesta terça-feira (24/07).
Os números devem aumentar ainda mais nas próximas horas, pois as autoridades continuam a receber telefonemas de alerta para pessoas desaparecidas. Mais de 3 mil bombeiros estão em ação. As chamas estão fora de controle desde a tarde desta segunda-feira, devido aos fortes ventos na região. O fogo destruiu várias casas e obrigou dezenas de pessoas a deixarem suas residências.
Ainda não se sabe o que causou o fogo. Esse é o pior incêndio florestal no país em uma década. A pior temporada havia sido a de 2007, quando mais de 60 pessoas morreram. Um porta-voz da Cruz Vermelha disse à rede de televisão pública ERT que, depois de terem sido encontrados 24 corpos na segunda-feira, os bombeiros descobriram nesta terça-feira mais 26 cadáveres carbonizados num campo localizado na pequena cidade de Mati.
Todas as vítimas foram encontradas entre o porto de Rafina, a cerca de 30 quilômetros de Atenas, e Nea Makri, cerca de dez quilômetros mais ao norte. As vítimas estavam em casa ou nos seus carros. Outras tentaram fugir do fogo atirando-se ao mar, mas acabaram por morrer afogadas.
Entre os mortos está uma adolescente de 15 anos. Segundo testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters, quatro pessoas morreram quando o fogo atingiu uma rodovia na comunidade de Mati, ao leste de Atenas, um popular destino turístico. Duas pessoas morreram numa moto e outras duas num carro.
A polícia estimou ainda que 300 pessoas estejam presas em suas casas. Um orfanato, duas bases militares, acampamentos de verão para crianças em Atenas e diversas comunidades na região foram evacuados. Um primeiro incêndio florestal começou no nordeste de Atenas, na área de Penteli, estendendo-se à cidade de Rafina. Em Mati, a guarda costeira enviou um barco de patrulha para retirar as pessoas de uma praia que ficou cercada pelas chamas.
A guarda costeira afirmou que várias pessoas entraram no mar em pânico com aproximação do fogo. Várias foram resgatadas, mas há relatos de desaparecidos, incluindo quatro turistas da Dinamarca. Um segundo incêndio devastou florestas montanhosas de pinheiros, a 50 quilômetros ao oeste de Atenas. O incêndio criou uma nuvem de fumaça tão espessa fazendo com que as principais vias rodoviárias entre a península de Peloponeso e Grécia continental fossem fechadas.
Autoridades gregas declararam estado de emergência ao leste e oeste da grande Atenas. A Defesa Civil da Grécia pediu ajuda à União Europeia (UE) para combater o fogo. O país necessita de recursos terrestres e aéreos para controlar as chamas.
“Estamos lidando com algo completamente assimétrico”, afirmou o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que encurtou uma viagem oficial à Bósnia-Herzegovina diante da situação. “Estamos fazendo tudo que é humanamente possível para controlar esses incêndios”, acrescentou. (CN/AS/lusa/rtr/ap/efe)
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.
Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI
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